O compliance corporativo é levado a sério dentro das grandes organizações. Muitas vezes, um funcionário é proibido de aceitar até uma simples agenda como brinde de um fornecedor para evitar qualquer risco de conflito de interesse. Mas, paradoxalmente, essas mesmas empresas permitem que drones sem registro sobrevoem suas operações, e esse descuido pode custar caro em termos legais, operacionais e reputacionais.
Essa contradição expõe uma lacuna crítica: como uma corporação que preza pela conformidade em cada detalhe pode negligenciar justamente a regularização de uma tecnologia que envolve riscos à segurança, à privacidade e à própria continuidade do negócio?
Neste artigo, vamos discutir os riscos de operar drones sem registro, mostrar como isso se conecta diretamente ao compliance corporativo e apresentar boas práticas para garantir que sua empresa esteja protegida em todos os níveis. Continue lendo e entenda como transformar o risco em oportunidade.
Compliance corporativo: o que é e por que ele também deve abranger os drones
O compliance corporativo é o conjunto de práticas, políticas e controles adotados pelas empresas para garantir conformidade com leis, regulamentos e padrões éticos. Ele existe para reduzir riscos, preservar a reputação e garantir que a organização opere de maneira íntegra e responsável.
Ignorar essa estrutura quando o assunto são drones é um contrassenso. Afinal:
- Se uma empresa não permite que colaboradores aceitem brindes para evitar conflitos de interesse, como pode aceitar a operação de drones sem registro, sem seguro ou sem licenciamento adequado?
- O descuido com drones não regularizados cria brechas que podem gerar multas, processos e até mesmo acidentes graves.
- Um programa de compliance sólido precisa incluir a gestão de riscos aeronáuticos e tecnológicos (e isso passa, necessariamente, pela regularização dos drones).
Em resumo: se drones fazem parte da rotina da empresa, seja para inspeção, monitoramento ou segurança, eles precisam estar incluídos na política de compliance corporativo.
O cenário de risco: drones sem registro e suas consequências
Operar drones sem registro não é apenas uma infração, é um convite para problemas ainda mais sérios.
De acordo com o advogado Helvio Santos Santana, a regulamentação do uso comercial de drones trouxe segurança jurídica tanto para usuários quanto para fabricantes, permitindo que o mercado crescesse com respaldo legal. Sem seguir essas normas, empresas ficam vulneráveis a:
- Riscos legais: multas, processos, apreensão de equipamentos e até responsabilização criminal em caso de acidentes.
- Riscos operacionais: ausência de seguro obrigatório (RETA), pilotos não treinados e voos sem planejamento.
- Riscos de reputação: qualquer incidente com drones sem registro pode gerar crises de imagem, impactando a confiança de clientes, investidores e órgãos reguladores.
O que significa estar em compliance com drones corporativos
Para que uma operação com drones seja considerada regularizada e alinhada ao compliance corporativo, é necessário cumprir uma série de requisitos legais:
- ANAC: certificações, licenças e homologações da aeronave e dos pilotos.
- DECEA: autorizações de voo via SARPAS e termos de coordenação em áreas restritas (saiba mais em nosso artigo sobre regulamentação DECEA).
- ANATEL: homologação de equipamentos que utilizam radiofrequência.
- Seguro RETA: cobertura obrigatória para danos a terceiros.
- Treinamento: pilotos certificados, aptos a operar em ambientes críticos.
Aeroscan: compliance corporativo aplicado aos drones
Na Aeroscan, acreditamos que tecnologia sem compliance é igual a vulnerabilidade. Por isso, oferecemos não apenas drones de última geração, mas também uma operação estruturada para garantir 100% de conformidade legal.
Com a Aeroscan, empresas têm acesso a:
- Pilotos treinados e certificados;
- Seguro RETA incluído em todas as operações;
- Consultoria especializada em compliance corporativo para drones;
- Documentação completa para auditorias e processos internos.
Dessa forma, nossos clientes eliminam a brecha de risco criada pelo uso de drones sem registro e fortalecem sua reputação de integridade e responsabilidade.
Conclusão: compliance corporativo não pode ser parcial
Como vimos, a operação de drones não regularizados é uma contradição grave para empresas que valorizam o compliance corporativo. Além dos riscos legais e operacionais, essa prática compromete a reputação e expõe a organização a falhas que poderiam ser facilmente evitadas com a regularização.
Nesse contexto, a Aeroscan se posiciona como referência no Brasil ao oferecer soluções que unem tecnologia de ponta e total conformidade legal. Nossos serviços garantem que cada operação esteja em linha com os mais altos padrões de segurança, documentação e governança, eliminando lacunas que fragilizam a política de compliance das empresas.
Se você quer assegurar que sua operação com drones esteja 100% em compliance e blindada contra riscos, fale com nossa equipe. Agende uma conversa gratuita e descubra como a Aeroscan pode proteger sua empresa no céu e no jurídico.